1.ª REUNIÃO COM SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

1.ª REUNIÃO COM SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO
PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS EM GERAL
Acompanhem a PAUTA com as respostas da Secretária Municipal de Educação

 

APEOESP – SUB SEDE INDAIATUBA 

Professora Rosália, Secretária Rita, Eliane Faccio e Prof. Edgar, Prof.ª Eliete, Prof.ª Jaqueline e Prof.ª Liliane

 1.ª REUNIÃO DE RE’s COM SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO 

Indaiatuba, 10 de Junho de 2013 

À Ilustríssima Secretária de Educação Rita de Cássia Trasferetti 

Este encontro é o resultado da 1.ª REUNIÃO DE RE’s MUNICIPAIS.  

Na busca de um constante aprimoramento pedagógico e na melhoria de nossas condições de trabalho, nós Professores municipais, elencamos alguns assuntos para análise e discussão: 

1.º) REDUÇÃO DE JORNADA (Lei n.º 11.738/08) 

Já é uma realidade em nossa rede. Um grande benefício que se estende a grande maioria dos Professores do município. Porém e por conta da falta de novos Professores, tem se repetido algumas situações: 

- Professores Doc. II sem HAP por falta de Doc. I. 

- Professores Doc. I sem HAP por excesso de substituições. 

- Em algumas unidades, já existem quadros de HAP que não foram cumpridas/disponibilizadas aos Doc. I e Doc. II. 

Resp.: A Secretaria está aguardando o Concurso. Maior problema são os Professores faltosos!... 

2.º) CONSELHO DO FUNDEB 

Em nossa última reunião elegemos a Professora Jaqueline Francisco, como nossa nova REPRESENTANTE NO CONSELHO DO FUNDEB. 

A escolha deu-se por votação aberta e direta entre os Professores RE’s no dia 25/04/2013. 

Resp.: Ok!

3.º) AFRICANIDADE (Lei n.º 12.288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial) 

“Seção II – Art. 11” 

Da Educação  

Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, é obrigatório o estudo da história geral da África e da história da população negra no Brasil, observando o disposto na Lei n.º 9.394/96. 

Após inúmeras consultas aos Cadernos do “CONVIVER E APRENDER”, do 1.º ao 5.º Ano, constatamos que o referido material não contempla o que determina a lei. O material só faz menção ao negro enquanto força de trabalho e mercadoria dos senhores de engenho. E tão somente cita a função dos negros nas minas, nas casas grandes e na lavoura. 

Não cita cidadãos negros que lutaram pela igualdade, por democracia e pelo simples e sagrado direito de ir e vir ou viver em liberdade. 

Além de Zumbi dos Palmares,... poderiam ser citados, Castro Alves(Poeta dos Escravos), Solano Trindade(Ator/Diretor/Poeta), Chica da Silva(Ex Escrava que virou concubina de rico português e consequentemente importante dama da sociedade mineira), Anastácia(Escrava que deixou se escravizar), Voluntário João dos Santos(Soldado Indaiatubano), Mestre Bimba(Idealizador da Capoeira como Esporte), Juliano Moreira (Advogado dos Escravos), Aleijadinho (Escultor Mineiro), Abdias do Nascimento (Poeta/Pintor), Machado de Assis (Escritor), Professor Milton Santos (Geógrafo), etc. 

Em nenhum momento o material relata ou aponta o que ocorreu com os negros e os indígenas ao fim da escravidão. Não cita o que foi a escravidão no Brasil efetivamente. Ela é citada como tema transversal, de forma subliminar e indireta aos nossos alunos. 

Mesmo que o foco do 1.º Ciclo não seja o aprofundamento nos temas, que no 5.º Ano o conteúdo é apresentado de forma rasa,... deveria constar no CONVIVER E APRENDER, um capítulo exclusivamente dedicado a questão dos negros e outro as nações indígenas.  

É notório a relevância que o caderno dá aos imigrantes europeus e aos japoneses. Também cita a importância dos novos imigrantes em substituição a mão de obra do escravo.  

Porém e infelizmente, ele não cita ou dá sinais do que aconteceu aos negros com o fim da escravidão no Brasil.  

O material não instiga ou fomenta questões que os nossos pré-adolescentes,... afro descendentes ou não, levantam no seu dia-a-dia. 

É comum encontrarmos crianças com“baixa estima” por não se identificar com as histórias que lêem nos livros escolares, nos seus protagonistas/heróis e nos estereótipos que o material didático sugere. Também é comum encontrarmos alunos que não se aceitam. Nas ilustrações dessas crianças encontramos suas frustações e idealizações. 

Já ouviu a polêmica sobre o”LÁPIS COR DE PELE”?... 

Em diversos momentos, nas aulas de arte, filosofia, história ou língua portuguesa, presenciamos alguns debates entre alunos!... Em alguns casos, até entre Professores. 

[“Use o lápis “cor de pele”!... Mas este lápis não é da cor da minha pele!... Então você não tem cor!!!...]  

Daí a necessidade de incutir em nosso material as sugestões apresentadas. Daí a necessidade dos questionamentos entre Professores e alunos: 

1.º) Por que o Brasil não incentivou a contratação do negro livre e/ou indígenas como mão de obra? 

2.º) Se o Brasil concedeu ou favoreceu a aquisição de terras aos europeus recém chegados,... porque também não concedeu terras ou indenizações aos negros recém-libertos? 

3.º) Por que o governo brasileiro não concedeu nenhuma reparação aos negros recém libertos? 

4.º) Por que o Brasil não elaborou nenhuma estratégia para suprir as necessidades básicas dos ex escravos? 

5.º) Com o fim da escravidão, os negros foram expulsos das senzalas. Onde os negros livres foram morar? 

6.º) Como e com que renda eles se mantiveram após a abolição da escravatura? 

7.º) Alguns livros afirmam que a Princesa Isabel teve compaixão dos negros, por isso os libertou. Se a compaixão era tanta, por que os abandonou a própria sorte? 

8.º) Por que não se afirma que dos nossos 513 anos de história,... 350 foram de regime escravocrata? 

9.º) Será que este erro histórico reflete em nosso atual quadro social? 

10.º) Será que os nossos Professores não trabalham estas questões por desconhecerem tais fatos? 

11.º) Será que este tema não é relevante? 

12.º) Será que a omissão histórica não gera maior alienação e novos preconceitos? 

13.º) Na lista de chamada o aluno negro,... em um dado momento vai se perguntar: 

[“ De qual região do continente africano vieram meus antepassados?  

O meu sobrenome não é de origem africana!... 

Quem me explica isso?!...”] 

14.º) Se o estado é laico, por que muitos Professores encontram dificuldade em difundir, entre seus alunos, assuntos ligados a africanidade e a cultura indígena. 

15.º) Se já existem projetos de cultura oriental em nossas escolas (Muai-Thay),... poderíamos pensar na implementação da cultura do Jongo, da Umbigada e da Capoeira em nossas bases curriculares. Poderiam ser projetos ou temas dentro das disciplinas de arte, filosofia e educação física. 

Lei n.º 9.394/96. 

TÍTULO II 

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional 

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 

I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;  

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; 

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; 

V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 

VI- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 

VII- valorização do profissional da educação escolar; 

VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; 

IX- garantia de padrão de qualidade; 

X- valorização da experiência extra-escolar; 

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 

XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 

Entre as inúmeras sugestões apresentadas, ficou evidente que a SME deverá propiciar e/ou promover a formação de grupos de estudo na referida área. 

Também deverá buscar apoio com instituições de ensino superior e promover encontros com nossa equipe pedagógica (Professores, Coordenadores, Gestores, Orientadores, etc), no intuito de nos apresentar as novidades e as metodologias que vem dando resultados positivos. 

A princípio, gostaríamos que a SME, consulte em nosso quadro, quais são os profissionais que possuem alguma experiência e/ou formação dentro dessa área. Cabe lembrar que a Prof.ª Thays ficou por dois anos na África e não teve oportunidade de compartilhar essa experiência com todos os Professores da rede municipal.  

Também cabe lembrar que a Professora Marina e o Professor Edgar são membros da CONI (Comunidade Negra de Indaiatuba), e já desenvolveram alguns projetos educacionais para a comunidade. 

E por último gostaríamos de apresentar a Secretária Rita Transferetti, o livreto/gibizinho “NUNTICUNTÔ,... VOTICUNTÁ!... – Histórias do Indaiá. O gibizinho foi elaborado pelos Professores Aparecido Messias Paula Leite de Barros e Edgar Paulino dos Santos. Este material é uma contextualização da história dos negros no Brasil e em Indaiatuba (Memória Local). E o seu objetivo principal é esclarecer a questão do 20 DE NOVEMBRO. 

É uma “AÇÃO AFIRMATIVA”, que está repercutindo no município e poderia ser material de apoio em nossas unidades escolares.  

Já fizemos a entrega simbólica ao Prefeito Reinaldo, o mesmo ficou de conferir.  

Pedimos que a Secretária e a equipe pedagógica, atentem as possibilidades de utilização do gibizinho por nossos alunos. 

Resp.: Ela concorda plenamente com este ponto importantíssimo da pauta. Pretende elaborar uma ação para suprir esta falha no conteúdo do CONVIVER E APRENDER.

Quanto ao Gibizinho NUNTICUNTÔ/VOTICUNTÁ,... ela alegou que deveríamos ter encaminhado cópia do material a ela antes de levar ao Prefeito. Afirmei que foi por conta da agenda do Vereador Derci e o Prefeito que este encontro aconteceu.

Mesmo assim ela recebeu alguns exemplares e disse que faria a leitura do material e analisaria as possibilidades de utilização do mesmo!... 

4.º) IPP 

Os Professores, em sua ampla maioria, aprovam o formato desse subsídio pedagógico. Alguns sugerem que este, comece mais cedo, no início de Março de cada ano letivo.

Resp.: O problema é que as escolas demoram para se organizar. Quanto mais ágil for o processo de sondagem, mais rápido será a montagem das turmas!...

 

5.º) CONCURSO PÚBLICO 

Sobre o CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSORES DOC. I, II, III E IV.  

Procuramos acompanhar por meio da imprensa local, mas até o momento não obtivemos informações quanto ao número total de inscritos, local e data das provas. 

A grande queixa do professorado é sobre a taxa de inscrição. Nos últimos concursos o Professor que já era funcionário da rede ficava isento da taxa de inscrição. Agora, além do valor de R$ 65,00 não houve isenção a nós Professores. 

O Concurso Público afirma que o Professor de Educação Física precisa ser credenciado ao CREF (Conselho Regional de Educação Física). Este tema já foi discutido e o próprio governo estadual já emitiu um parecer que “não obriga nenhum Professor de Educação Física a se filiar em nenhum conselho”. 

Para ingressar é necessário prestar concurso público e apresentar título de graduação acadêmica. 

Outra dúvida é sobre o número de vagas para cada cargo de Professor. Será que as vagas abertas serão suficientes para suprir a demanda? 

Resp.: Todos os cargos vagos serão multiplicados por cinco!...

Para finalizar, acreditamos que este concurso poderia ser organizado por empresa que já tem longa experiência no ramo. Acreditávamos que, por conta dos inúmeros problemas de concursos anteriores, a Administração contrataria uma empresa que já vem prestando este serviço há muito tempo e em todo o Estado. As empresas VUNESP, CONSESP ou CESGRANRIO, são exemplos de entidades conceituadas em todo território nacional e que poderiam desenvolver um excelente trabalho por aqui.

Resp.: Esta questão está fora de nossa competência. São questões da Administração Municipal!...

 

6.º) PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 

As Professoras do Pré estão descontentes com o material de apoio pedagógico MATEMA. Segundo informações que obtivemos, o referido material esta causando conflitos entre Professores e Coordenadores.  

- Alfabetizar passou a ser “meta”na Educação Infantil? Baseado em que legislação? 

Resp.: Podemos de forma lúdica,... trabalhar a alfabetização!...

- Muitos Professores estão trabalhando atividades de 1.º Ano para acelerar o processo de alfabetização. 

- Por que a SME não constrói,... já que quer padronizar, seu próprio material didático seguindo as metas que elaborou? 

“Quanto ao material MATEMA, não queremos mais que venha do jeito que está vindo. Solicitamos que seja encadernado ou que as folhas já venham separadas por assunto. Da maneira que está, além do acúmulo de lixo, ainda há perda de tempo ao ficar destacando apostila por apostila. Ou seja, eles montam e nós desmontamos para tornar a montar novamente!...” 

- Por que as metas foram mudadas?... Visto que o material do MATEMA não contempla as metas a serem alcançadas. 

- Por que manter um material que não está de acordo com os objetivos da SME? 

- Avaliação do AMDA deve ser coerente ao material didático adotado pela rede municipal. 

Resp.: Segundo a Secretária Rita, as Professoras do Infantil (Pré), não mencionaram problemas. Ela gostaria de receber as reclamações por escrito.

A Secretaria se dispõe a discutir MATEMA com todos os Professores e Equipe Pedagógica.  

7.º) AMDA 

- Definições dos critérios a serem utilizados para correção das produções de texto da AMDA, a fim de que não haja distorções no final do ano letivo.  

- Que as avaliações estejam em sintonia com o material didático da rede municipal. 

Resp.: Foram apenas questões diagnósticas, que servirão de norte ao Professor. Assim elaboramos a sondagem dos que sabem e os que não sabem, determinados assuntos.

 

8.º) CONVIVER E APRENDER 

As críticas e dúvidas quanto ao material continuam: 

- Por que este material é Bimestral?

Resp.: É dividido por bimestre por que é um material consumível.

Assim facilita a vida do aluno e do Professor!...

  

Ele já não é mais novidade,... poderíamos ter um material permanente, que facilitaria muito o dia-a-dia do Professor. 

- Segundo relato de muitos Professores, falta sequência didática e os conteúdos são superficiais. As idéias não são concatenadas.  

(concatenação: Entrosamento; encadeamento; seriação; vínculo) 

- O conteúdo do 4.º ano de história é local e não abre a possibilidade de conhecer e/ou contextualizar a história do Brasil.  

- Se a criança sair de Indaiatuba e for morar em outra cidade? 

Resp.: No 4.º Ano, o conteúdo de história, tem que ser local!...

- O conteúdo de matemática dos 5.º ano é muito repetitivo. 

A grande dúvida e a seguinte: 

”Por que não se utiliza o material do PNLD oficialmente e o CONVIVER como apoio pedagógico? O material do PNLD é elaborado, avaliado e revisado pelo MEC. Existem profissionais do mais alto conceito deliberando, normatizando e atualizando o que é distribuído em todas as escolas do Brasil. Nossa equipe pedagógica, por mais que venha se esforçando, esta encontrando inúmeras dificuldades em elaborar um material coeso, consistente e que realmente contemple as necessidades de nossa comunidade escolar. Daí a sugestão de transformá-lo em material de apoio!...” 

Resp.: O Professor é livre para trabalhar os dois materiais!...

Mas ele tem que trabalhar o CONVIVER E APRENDER!!!... 

- Finalizamos lembrando que ainda existem erros de concordância e ortografia que não são corrigidos de um ano para o outro. 

Resp.: A Secretária Rita ficou irritadíssima e disse:

 - Vocês se reúnem na APEOESP só para meter o pau!!!...

Levantou-se,... foi até o bebedouro, tomou água, se acalmou e retornou. 

 Afirmamos que todos os pontos dessa pauta, são relatos dos Professores e são encaminhados a nós RE's!...

 

9.º) PROJETOS 

Além dos projetos já existentes (Memória Local, Feira de Ciências, Ambientação), surgiu o DIÁRIO DE BORDO 2013. Sabemos que o mesmo é mais uma tarefa dentro do Projeto Memória Local, mas é mais um material para confeccionar. 

Qualquer ação que desenvolvemos no “Memória Local”, tem que ser registrado e ilustrado nesse caderno. Mais um trabalho para corrigir. 

Na Educação Infantil, também houve aumento. Este ano as Professoras do Infantil terão que realizar Feira de Ciências. 

Resp.: Coube a cada escola se organizar!... 

A SME poderia convocar por média da jornada semanal e seriam mai horas de trabalho aos Sábados!...

10.º) COORDENADORES DOC. III 

Grande parte dos Professores Doc. III, questionam a falta de uma base comum atualizada. As Orientações Curriculares (2008), da qual dispomos é um importante material, mas não suprem todas as nossas necessidades.  

Precisamos elaborar uma “BASE COMUM” para Filosofia, Arte e Educação Física. Por conta disso, necessitamos um Coordenador para cada área. 

Os encontros podem ser virtuais em nossas HAP’s!... 

Resp.: A SME estudará a possibilidade de um encontro bimestral!...

 

11.º) PROFESSORAS SUBSTITUTAS 

- Em primeiro lugar, é importante lembrar que a Administração se comprometeu em agilisar e/ou desenvolver uma estratégia para a questão do DESLOCAMENTO/TRANSPORTE DAS SUBSTITUTAS. Gostaríamos de saber da Secretária da Educação se o Secretário da Administração já lhe propôs alguma ação nesse sentido? 

Resp.: NÃO!... O Núncio não apresentou nenhuma sugestão!!!...

- Ainda ocorre em nossa rede, conflitos de interpretações. Equívocos a respeito do papel/função desse Professor. 

- Existem Professores Doc. I “aceitando”, via acordo verbal, exercer funções de Doc. III. 

- Quando substitui o Prof. Doc. III, em algumas unidades, ele está sendo obrigado a elaborar planejamento específico de Artes, Educação Física e Filosofia. Não é esta a orientação que nos foi passada. O Professor Substituto deverá substituir o Doc. III, com conteúdo de sua formação acadêmica, em consonância as necessidades da escola/rede e com toda orientação e apoio das Coordenadoras de Unidade Escolar. 

Resp.: A SME encaminhará um RECADO REDE DESOBRIGANDO AS DOC. I DE PREPARAR PLANEJAMENTO DE DOC. III, ainda hoje (11/06/2013)!...

- Muitas estão aplicando atividades de Educação Física sem conhecimento,... só na boa vontade. Isto é incorreto e muito perigoso. 

- Em Filosofia e Artes o problema é o conflito entre o que é o conteúdo das matérias e o que é pretendido por alguns Coordenadores. 

Doc. I, ao substituir Professor de Projetos, ficam muito desorientados, pois alguns projetos, fogem totalmente a sua formação.  

Acreditamos que um recado em rede sobre essas questões, atenuariam o problema. 

- Infelizmente recebemos a informação de que PROFESSORAS DOC. I tem substituído MONITORAS DE CRECHES!... Com base em qual legislação? Isso é DESVIO DE FUNÇÃO. 
Resp.: O Professor pode e deve substituir o monitor de creche!...
O cargo/função de MONITOR DE CRECHE É TRANSITÓRIO. Em breve, as creches serão atendidas por PROFESSORAS DE CRECHE que terão todas as incumbências das monitoras!... 
Vai dar banho, colocar para dormir, etc!!!...
 

Até SERVENTES estão trabalhando como MONITORAS. 

12.º) EQUIPE PEDAGÓGICA DA SME E PROFESSORADO 

COMENTÁRIOS FREQUÊNTES: 

“Na minha escola, ausência do Doc III (esta exonerando) o Doc I que ficará na sala até sabe se lá quando, vai ganhar como? Uma vez que estão obrigando as Doc I fazer planos, como fica a questão salarial se passar de 15 dias? E onde está escrito (não achamos) que Doc I tem que fazer planejamento de áreas que não são suas (Arte, filosofia e Educação Física)?...”  

 “Avisos de última hora (e-mail ou fone) vindo da SME pra dispensa do HTPC... Quando não conseguem ligar para todos os professores como fica? No caso foi no dia do CCS... Não deu tempo de avisar algumas professores da tarde e a direção resolveu, por conta disso, não avisar mais ninguém. Caso o aviso seja assim na última hora, se os professores cumprirem, poderão ser dispensadas de fazer HTPC em outro dia??? E a meia dúzia que ficou sem avisar, desta vez poderão pelo menos descontar esse dia?... Muitas reuniões com as CUEs... não há necessidades de ir as duas,... uma só bastaria.” 
Resp.: Daqui pra frente,... TODOS OS DIAS DE CCS TERÁ HTPC!...

“ Tem professor ficando doente (urticárias, empolamentos, psoríase entre outros na pele), por conta desse monte de projetos. Não estão dando conta de conciliar projetos com o conteúdos que com certeza cairão no AMDA... E não aceitamos mais nesse "papo" que o assunto do projeto esta ligado ao da aula, pois em 4, 5 aulas se explora um assunto para questões didáticas , já para projeto se toma muito tempo, saída de alunos da sala, entre outras coisas.... e alguns professores ainda não começaram os assuntos pertinentes ao bimestre. Muitas vezes não tem nada haver com projeto,s... principalmente a matemática que é nosso maior problema.”    

“Uma questão que está dando o que falar e o caso de muitos alunos "problemas" numa sala só. Seja com laudo ou seja sem, que as vezes são até piores. Isso privilegiando alguns colegas (por ser filha, mãe, amiga íntima das Cue, Due). Pegamos a sala, nunca sabemos quem é o aluno,... então fica fácil elas montarem. Depois vão colocando só bons alunos pra uma e alunos problemáticos em excesso pra outras... Quando entramos no assunto elas negam,... mas esta claro isso!... Essa prática é comum em muitas escolas e a cada ano fica cada vez mais escancarado... (sugestão - a orientação/supervisão ou outra, estar visitando as escolas nessa fase de montagem de sala e não deixar que coloquem muitos alunos com problemas em uma sala só).” 
Resp.: A Secretária se exaltou e ficou irritadíssima com essa polêmica.
- Resolvam as picuinhas dentro da unidade!!!... 
A escola pode solicitar a presença de Orientadores, Supervisores e até da Secretária Rita nos HTPCs para tratar desses assuntos!...
 

Existe atualmente um grande distanciamento entre ambas as partes. Os Professores, por inúmeras vezes são mal interpretados e ignorados. E por outro lado, ouvimos de Orientadores e Coordenadores, dicas ou sugestões equivocadas 

Tantos desencontros proporcionam um descontentamento entre às partes. Isso diminui o nosso rendimento profissional e cria um clima desfavorável. 

- Ainda existem Coordenadoras, Gestoras e Orientadoras, que assediam moralmente nossas Professoras. 
Resp.: Não existe perseguição dentro da rede!...
 

13.º) HIERARQUIA 

Ainda recebemos denúncias de unidades onde o SECRETÁRIO(A) DE U.E. quer dirigir ou coordenar os Professores. 

A SME deve informar aos Secretários que excedem, as suas atribuições. 

- Na ausência do Gestor, quem é o superior hierárquico? 
Resp.: Coordenador para o pedagógico e Secretário para o Administrativo!...
 

- Na ausência do Gestor, o Coordenador pode deliberar sobre assuntos administrativos? 
Resp.: Coordenador para o pedagógico. Se for urgente (para ontem!...), Coordenador e Secretário!...
 

- Muitas vezes as U.E.s ficam sem Gestor e Coordenador. Quem deve deliberar?... Professor responsável pelo período ou Secretário de U.E.?
Resp.: Professor responsável para o pedagógico e Secretário para o Administrativo!... 
 

14.º) PNAIC 

Em um primeiro momento, a grande maioria dos Professores da rede ficou entusiasmada com essa proposta do governo federal. Mas logo constataram que serão orientadas pela mesma equipe de sempre. Esperavam especialistas em educação ou pedagogos com uma ampla bagagem. 
Resp. A secretária  irritou-se novamente e afirmou:
-São os de sempre mesmo!... Foram capacitados para a tarefa.
Quem fizer PNAIC terá prioridade nas atribuições. Quanto na classificação/pontuação e nas salas de 1.º, 2.º e 3.º Ano.

15.º) MERENDA ESCOLAR 

Uma questão que foi levantada em nossa última reunião é que a merenda escolar não é igual para todas as unidades. Sabemos que nas escolas de período integral as crianças fazem refeição. Mas é nas unidades de ½ período que se constatam algumas diferenças. 

- Em algumas unidades a refeição esta sendo preparada no local. Nada contra, desde que não exista uma empresa,... paga com dinheiro público, para prestar este serviço. 
Resp.: Nas escolas que tem fundamental e pré, são preparadas/servidas merendas distintas a cada nível.
 

- Ainda constatamos alguns cardápios de baixo valor nutritivo.  

- Em algumas unidades a entrega atrasa e algumas frutas são servidas ora muito maduras, ora muito verdes. 

- Geralmente as Segundas e Sextas Feiras, as porções são muito calóricas e menos nutritivas. As Professoras alegam que nossas crianças ficam muito elétricas nesses dias. 

- As Quartas Feiras é servido pão com salsicha, presunto e queijo ou carne desfiada, alternadamente e acompanhadas de suco natural. O ideal, segundo as Professoras, é que se sirva o cardápio das Terças e Quintas Feiras, todos os dias da semana.  

16.º) PROFESSORES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO 

Estão sendo pressionados a não utilizar as FALTAS LEGAIS a que tem direito. Até as faltas de JUSTIÇA ELEITORAL está gerando problema ao Professor recém-concursado. 

- Existe alguma resolução sobre estas situações? 
Resp.: Não procede. Não existe resolução sobre esta questão!...
Qualquer dúvida, procurar Jacimara da SME.
 

17.º) SEPREV 

Os Professores estão encontrando inúmeras dificuldades para agendar e/ou marcar consultas. A falta de médicos é um problema entre o SEPREV os médicos conveniados. Não dá para pedir ao Professor que tenham paciência. Muitos estão pagando por um serviço que já lhe é cobrado na folha de pagamento. 
Resp.: A situação já está sendo resolvida entre as partes!...
 

18.º) REFORMAS 

Em muitas escolas, há cheiro da tinta, poeira, barulho de furadeira, etc. Se não bastasse, ainda temos que conviver com funcionários alheios ao ambiente escolar. Muitas vezes, as reformas se estendem por meses e comprometem o bom andamento das atividades escolares. 

Pedimos que a SME, programe essas reforma. 
Resp.: Esta questão é extremamente complicada!...
Envolve agenda das empresas prestadoras de serviço e o nosso calendário escolar.

Além da pauta da reunião de hoje, ainda existem outros assuntos pendentes. Nos próximos encontros retomaremos. 

Finalizamos esta reunião, desejando-lhe um excelente trabalho e acreditando que a Ilm.ª Secretária e sua equipe técnica, farão todos os esforços para nos atender. 

Sem mais e atenciosamente 

PROFESSORES RE’s MUNICIPAIS DE INDAIATUBA 

APEOESP – ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DO ENSINO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO  

 [Quebra de Moldagem do Texto] --